LVL: É isso aí, Belita, como dizem os seus compinchas brasileiros- defenda as varejeiras, moscas, mosquitas e afins (os moquitos é que não convém por causa do paludismo, mas quando os aniquilar peça desculpas ao Cosmos e tenha em mente o postulado maquiaveliano: the endings justify the means); bata-se pelas aranhas, pelas borboletas, pelas lagartixas, pelos bichos da humidade, pelos gatos, pelos cães, pelas cobras (não as humanas, que essas só merecem morder-se a si próprias, vítimas do seu próprio veneno), pelos burros (nãos os humanos, que esses só merecem levar com o ricochete dos seus próprios coices), pelos cavalos, pelos touros, pelos elefantes, pelos leões, etc. Seja uma africana na sua plenitude, você que assistiu àquele pôr-do-sol sublime, que sentiu o odor perfumado e forte daquelas terras avermelhadas depois de uma grande chuvada, que presenciou a força de uma natureza indomável! Honre as suas raízes! Se as pessoas pusessem a hipótese de poderem renascer num animal, já não os maltratariam nem abandonariam!
Os animais não são seres inferiores à raça humana, pelo contrário, muitas vezes, conseguem ter sentimentos sublimes, intemporalmente tão raros entre os humanos, como a lealdade, a coragem, a dignidade! A palavra animal provém do étimo latino anima, que deu origem a alma. Mas, mesmo detendo-nos no seu significado evolutivo pejorativo- o de besta-, se comparássemos o percurso de muitos animais na terra ao de muitos humanos quem se revelaria a maior alimária? Eu voto claramente nos segundos...
E não se esqueçam: Amanhã é o Dia Mundial do Animal
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